Ano entra, ano sai, o desafio é sempre o mesmo: apresentar uma exposição que em essência é a mesma, em formas inesperadas. Para chegar a esse senso de originalidade que se renova anualmente, a equipe do Museu se desafia, a cada mostra, a traduzir o cartaz para o espaço físico. Para o 33o prêmio, o desafio era grande, já que o cartaz de estética minimalista oferecia ferramentas mínimas para a expografia. Aqui, nós mostramos como montamos esse quebra cabeça.

Em uma relação direta com o cartaz, nós visualizamos uma forma inteira que correspondia a cada sala do museu. Essa forma foi quebrada e cada uma de suas partes funcionava como uma base para os diferentes objetos. Os pedaços se espalharam pelo piso e paredes. Apesar do conceito simples, fazer as peças se encaixarem e ainda comportarem confortavelmente cada objeto, garantindo a acessibilidade das circulações, foi desafiador. Do jeito que deve ser.

Utilizando a mesma ideia, a sinalização, legendas e textos de parede vinham de uma única peça.

Ao apresentar peças desmontáveis em suas partes componentes, a estratégia visual predominante permeou todas as categorias de prêmios. Superando as limitações impostas pela simples imagem inicial de um prato quebrado, essas soluções proporcionaram uma experiência de museu intrigante.